O caminho é no meio do deserto!

Ouço uma voz gritar: Preparem no deserto o caminho do Senhor, na estepe, abram uma calçada para o nosso Deus.

Que os vales sejam levantados e as montanhas e colinas rebaixadas; que os cimos dos montes sejam aplanados e os terrenos escarpados sejam nivelados.

O Senhor vai mostrar a Sua grandeza e toda a gente a verá. É o Senhor quem o declara!”
Isaías 40:3-5

Sempre associei estas palavras a João Batista. E elas falam dele, como Jesus disse. Mas falam de algo mais também. Não se esgotam em João Batista. Como é que sei? Apenas sei… Talvez porque ouvi a voz também.

Estepe. Lá está ela outra vez… O caminho do Senhor deve ser preparado e aberto no meio da estepe, no meio do deserto.

Um caminho aberto no meio da fraqueza, da sequidão. No meio da estepe. No meio dos fracos, oprimidos, presos, tristes, abatidos, deprimidos, doentes, mortos, cegos, surdos, mudos, feridos, sujos, ensanguentados, desesperançados.

Como poderemos preparar o caminho se não formos estepe também? Não podemos. Seríamos os narcisos, os lírios, os bons, a dizer aos que não prestam:

- “OLHA, Jesus ama-te. É a solução para ti”.

E Eles perguntariam:

- “Como é que sabes?”

E nós responderíamos:

- “Então…. Sei! Está na Bíblia!”

Não. A estepe prepara o caminho do Senhor no meio da estepe. Pensas tu que o caminho também não é para ti? É só para os outros?

A Igreja não está no deserto nem na estepe. Está dentro da cidade, dentro das muralhas confortáveis da cidade. E sabes o que diz a Palavra sobre isso? Vejamos.

“O sumo sacerdote judeu entra no santuário com o sangue dos animais sacrificados, para o apresentar a Deus como sacrifício pelos pecados, mas a carne desses animais é queimada fora da cidade.

Foi por isso que Jesus também morreu fora dos muros da cidade, com o fim de purificar o povo por meio do seu próprio sangue.

Vamos, pois, ter com ele fora da cidade, prontos para sofrer o que ele sofreu.”
Hb 13:11-13

VAMOS TER COM JESUS FORA DA CIDADE, ELE QUE MORREU FORA DA CIDADE, ELE QUE ABRIU O CAMINHO FORA DA CIDADE.

O nosso lugar é fora da cidade. Não é dentro. Fora das muralhas, não dentro! É fora das muralhas que o caminho tem de ser aberto!

Quem é que, no tempo de Jesus, morava fora das muralhas? Os leprosos, por exemplo.

Onde é que João Batista começou a clamar? Foi na cidade? Não, foi no deserto!

Onde é que nas nossas cidades encontramos os fracos? É no centro da cidade? Não, é na periferia. Nos últimos dias tenho ido a um determinado lugar onde eu não imaginaria encontrar tantas pessoas a viver… um lugar fora da cidade, mais uma vez.

É no meio da estepe que o caminho está a ser aberto.

Que os vales sejam levantados, ou seja, que os abatidos, caídos sejam agarrados por uma mão e se levantem.

Que os montes sejam aplanados, ou seja, que os orgulhosos, os que estão cheios de si, cheios de justiça própria, de planos, de religiosidade, de aparências, caiam por terra. Que fiquem nus, humilhados, vazios de máscaras e coisas que não interessam, nem a Deus nem aos homens. Que se prostem, humilhem, reconheçam a sua condição de estepe.

Meu querido irmão e irmã,

Eu fui desafiada pessoalmente pelo Senhor a preparar o Seu caminho no meio da estepe. Não sei como, fazendo o quê, quando e onde, mas eu quero acreditar nas coisas que vislumbrei. Sim, porque no final do caminho podemos encontrar a GRANDEZA de Deus, uma grandeza que toda a gente verá, e não sou eu que digo, é o Senhor. Capacidade? Não tenho nenhuma que seja proveniente da Paula. Digna de receber alguma capacidade do alto? Também não… vamos ver. Mas Deus também só pede que tenhamos fé naquilo que Ele nos diz e o amemos. Apenas…

E tu? Que sentes tu de tudo isto?

9 comentários:

Ana disse...

Acabei agora de ler isto e até me ta a dar vontade de chorar! Sabes que ultimamente tem passado por mim tantas pessoas mal vestidas, sós, sem nada... Queria tanto ir ter c eles, queria tanto amá-los e mostrar-lhes Jesus, mas sinto-me tão cheia de sujidade! Tão dentro da cidade como dizes! Parece que cá dentro não há nada Dele, que tudo o que possa sair da minha boca e dos meus movimentos é feio e podre...
Gostava de ver como tu *
Beijinho *

Raquel Miriã disse...

Houve um momento da minha vida em que de forma recorrente Deus me dava passagens relacionadas com o deserto, mas também com a promessa de renovo, de jardim, de um caminho... ao ler as tuas palavras revivi no meu coração esse momento, relembrei cada palavra! Como é bom estar no colo do Pai e ouvir a Sua voz!
Deus te abençoe e te mostre o Seu caminho e te faça florescer no meio do deserto!

Lou H. Mello disse...

Onde:
Tem estepes na Àfrica.
Quando: Você decide.
Quem: Essa é a parte mais fácil, crianças, idosos, doentes, famintos, presos, etc...

Grace disse...

Querida:
Como o Senhor tem se revelado a você!!!
Que benção!
Mas, vá devagar, meditando muito, orando, pedindo a direção certa.
Não fiques ansiosa!
O Pai está preparando tudo e te preparando.
Continue em sua BUSCA INCESSANTE.
Beijos.

Caio Kaiel disse...

Olá Paula, Maravilhoso texto... o lerei novamente... é a Voz.

Paula disse...

Aninha, é normal que te sintas cheia de sujidade, porque nós seres humanos somos mesmo assim: estepe. Mas ainda bem que há um perfume que se espalha por cima de nós mas que nós não merecemos: o perfume do amor de CRisto, que já nos lavou das nossas sujidades. Olha, não digas que gostavas de ver como eu, porque eu não vejo ainda de uma forma perfeita. O facto de escrever todas estas coisas aqui não vale de nada se eu agora não for e fazer alguma coisa prática, o que o Senhor me levar a fazer. Por isso, minha querida, estamos no mesmo nível, ou tu estás acima de mim até! Não menosprezes a obra do Senhor em ti, e eu vou tentar fazer o mesmo! hehe. Beijinhos grandes!

Grace, eu não estou ansiosa, bem pelo contrário: acho que estou calma demais... continuo a buscar a face do Pai, é só isso que me interessa. Ele me levará onde quiser e a fazer o que quiser, porque eu e ele sabemos que por mim, n vou a lado nenhum!

Maninha, gostei muito do que escreveste. O Senhor está contigo! Cada vez sinto mais isso e alegro-me por presenciar. Que possamos ir sim, dar o primeiro passo para caminhar sobre as águas. Deixo-te um abraço de saudades. Tenho saudades, saudades de tiiii (imagina as palavras cantadas ihihihi). Estás no meu coração. Deus te dê a paz e faça resplandecer a Sua luz sobre ti.

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