Alguém ajoelhado, de olhos fechados, olha de cima e vê uma multidão… é o povo… a noiva de Cristo.

Abre-se um corredor no meio do povo.

Todos se viram para o corredor. Os do lado esquerdo viram-se para o lado esquerdo do corredor, e os do lado direito fazem o mesmo.

O corredor está vazio.

Permanece vazio…

Até que aparece alguém, no cimo do corredor, com vestes brancas até o chão.

Jesus…

Quem o vê de cima, reconhece-O imediatamente, apesar de a Sua cara não ser visível… é quase como se visse Jesus envolto numa névoa… mas é Ele! Sem dúvida é Ele! O cordeiro, o AMADO!

E Jesus começa a percorrer o corredor… Mas não parece andar… parece que desliza…

Jesus vai passando ao longo do corredor…

No meio da multidão, alguns continuam olhando para o corredor, com o seu olhar fixo, imóvel… Nada vêem… Não vêem! Não vêem o noivo! A sua cabeça não acompanha Jesus a passar. Nem os seus olhos… nada! Eles apenas têm os seus olhos imóveis, como que sem vida, hipnotizados, parados. Estão de pé, apenas, e as suas cabeças e olhos olham em frente… estão sem reacção.

Outros, misturados no meio desses, apercebem-se de quem passa e clamam, levantando as suas mãos para Ele: Jesus!! Rei dos Judeus!

Quem está ajoelhado, vendo todas estas coisas acontecerem, abre os olhos e continua em silêncio. Por um lado, está lá um sentimento de tristeza… tristeza pelos que não vêem quem passa no corredor… Porquê? Deveriam conhecer o Noivo! Mas uma promessa fica no coração dessa pessoa ajoelhada e permanece até hoje:

O Corredor está aberto no meio da NOIVA. E Jesus andando nele, no meio do Seu povo, será reconhecido pelos que o têm de reconhecer. Outros não verão nada, estarão sem reacção.

Mas o corredor está aberto e Jesus lá.

Glória a Deus! Rei dos Judeus mas também Rei dos Gentios! Amado da minha alma!