Aos queridos da minha vida


Vocês enchem a minha vida, sobretudo o meu coração. Com vocês eu aprendi a amar. Perdidamente. Pois através de vocês Deus tem feito o amor nascer, desabrochar e crescer em mim.

Através de vocês eu aprendi a rir, a soltar gargalhadas, a divertir-me, a contemplar amorosamente. Também aprendi a chorar com propósito, a prostrar-me diante de Deus em lágrimas e de coração partido por não saber o que fazer.

Vocês fazem-me feliz, completa, preenchida. Aconchegada é a palavra certa *sorriso* e só Deus conhece a intensidade com que desejo ter-vos vivos até o fim da minha vida. Só Deus sabe e eu espero n’Ele. Se assim não for, Ele me consolará.

Meu amado: como tu sabes, não há palavras suficientes para descrever o que tens sido para mim e a tua pessoa. Não há outro homem no mundo igual a ti e só a ti eu poderia amar assim desta forma tão profunda. Eu sou do meu amado e ele é meu. Simplesmente.
Ao contrário do que me diziam (pobres pessoas, frustradas com a sua vida e com as suas relações), cada vez te amo mais e cada vez me sinto mais amada por ti. A nossa cumplicidade é grande e por vezes basta um olhar teu, um abraço teu para me encher o coração… quanto mais com todas as coisas que me dás. Sou muito feliz ao teu lado. Cada vez o nosso amor está mais forte, tão forte que, por vezes, basta eu pensar em ti e naquilo que tu és que me sinto logo diferente… A unção de Deus está sobre ti, meu querido.
E é amar-te assim, perdidamente, e é seres alma e sangue e vida em mim, e dizê-lo cantando a toda a gente… Verdadeiramente somos um, sentimos um. You’re still the one.

Minha querida filha: também não há palavras suficientes para poder expressar tudo o que tens acrescentado à minha vida. Fazes-me sorrir tanto… és tão meiguinha, já desde pequenina. Que nunca deixes roubar isso do teu coração, filha, mas que Deus acrescente ainda mais essa meiguice ao teu coração, pois ela agrada-nos muito e sei que também faz Deus sorrir. Foi Ele que te criou assim. O meu coração aperta muitas vezes por ti, mas eu sei que Deus está a cuidar de ti com umas mãos tão carinhosas… já estás a tornar-te forte, mesmo sem saberes, mesmo quando choras, mesmo quando sofres. Ainda estavas no meu ventre quando há 1 ano atrás Deus me mostrou que tu O verás por causa do teu coração puro, e levarás ao mundo o amor pela tua adoração genuína. Que assim escolhas e que o Pai te leve lá. Amo-te tanto, minha borreguinha…

Sim, também tu mereces estar aqui, raposinha de cauda dourada, porque também te considero minha família, dentro do meu coração, tu e os teus. Agradeço-vos por fazerem parte de mim. Também vocês têm enchido muito o meu coração e através da vossa vida Deus mostrou-me, ou melhor, mostrou-nos que afinal é possível viver o amor como eu o tinha guardado no meu coração. Obrigada por isso, por serem uma inspiração para nós. Sempre o foram e sei que não deixarão de o ser nunca. Tu, especialmente, desde que entraste no meu coração, nunca mais saíste. O meu silêncio interior perante ti deve-se à forma como estou nos últimos tempos… tempos de introspecção, não necessariamente maus… Mas o meu amor por ti, apesar da minha distância interior, cresce de dia para dia, mais do que possas imaginar *piscadela de olho*. Tu és única e, se calhar ao contrário de alguns, eu amo-te exactamente como tu és, amo a forma apaixonada como vives, como te expressas, a forma como te emocionas e como sentes todas as coisas. És uma pessoa tão bonita…. Um milagre vivo de Deus… Amo-te.

Obrigada, Pai, por estes 29 anos de vida. Tu és o meu maior amor e desejo viver cada dia declarando-Te todo o meu amor e dedicando-Te todo o meu ser.

Abba Pai.

Pequena ungida

Tal como o meu nome significa, sou pequena.

Paula = pequena

Hoje sinto-me como Paulo. Ele considerava-se o mais pequeno dos apóstolos. Eu hoje sinto-me o mais pequeno dos cristãos.

O meu segundo nome é Cristina, que significa "ungida".

Sou uma "pequena ungida"... cada vez mais me espanta o facto de Deus, mesmo sabendo como eu sou, me ungir, me amar, não desistir de mim. Se Ele fosse como eu ou como nós, já me tinha virado as costas há muito tempo.

Há dias em que tenho de fazer o esforço para me lembrar de que não me chamo só Paula.

Sou Paula Cristina. Pequena mas ungida.

Páscoa sem Igreja

E foi uma das Páscoas mais abençoadas...

A sós porque, enquanto decorria o culto nas instalações da "Igreja" que frequento, eu não estava lá... estava do lado de fora, com a minha filha nos braços, com dores, a dormir.

Gostei muito, pois pude estar só eu e Aquele que morreu e ressuscitou, não o Cristo que pregam mas o Cristo que ando a conhecer, dia após dia.

Pude falar com Ele, pude ser abençoada pelos pássaros que voavam à minha frente, pelo vento que batia nas árvores e fazia aquele som tão apaziguador.

Ao mesmo tempo que vivia um momento íntimo com o meu Amado, ouvia ao longe a música, os cânticos, as pessoas vazias, cheias de problemas, sem discernimento acerca de Deus, mas ali... sem saber o que estavam a fazer, sem encontrar uma solução VERDADEIRA para as suas vidas, sem experimentar um amor tão belo...

É assim a maioria dos crentes de hoje em dia... Tristes, abatidos e apáticos, porque a IDEIA DE CRISTO não muda ninguém, por mais que nos esforcemos. Só o relacionamento REAL com Ele. Mas por mais que se fale de relacionamento, quando alguém fala da forma real como Deus se manifesta, quase todos estranham e criticam. Simplesmente porque essas pessoas não estão habituadas a Deus relacionar-se.

Com todas estas coisas ardendo no coração, orei... orei por aquelas pessoas e Deus confirmou no meu coração: "Sim, eu estou a avivar pessoas."

O engraçado foi que, passado umas horas, estive com um crente que me disse: "Não há avivamento!"

Para mim, foi mais do que uma confirmação de que Deus está a avivar pessoas e a revelar-se de verdade. A oposição só acontece quando algo é real.

Como?

"O Senhor é a minha rocha, fortaleza e protecção; o meu Deus é o abrigo em que me refugio. Ele é o meu escudo, a minha defesa, o meu castelo.
Invoco o Senhor, que é digno de louvor. É Ele que me salva dos meus inimigos." Sl 18:3,4


Como Te posso experimentar como a minha rocha se não estiver em cima dela quando tudo à minha volta rui?

Como posso saber que Tu és a minha fortaleza e protecção se humanamente não estiver exposta aos ataques, se não houver um inimigo que dispara contra mim? Para me sentir protegida por Ti tenho de estar humanamente desprotegida.

Como posso abrigar-me em Ti se o tempo à minha volta não for de tempestade? Se fosse sempre Verão, não sentiria necessidade de me abrigar. Estaria tudo bem.

Como posso sentir o Teu escudo invisível mas real se não estiver a ser atacada, estando eu desarmada? De outra forma, eu não veria as setas a fazerem ricochete e não me atingirem... o Teu escudo está aqui.

Como poderei saber que és o meu castelo, onde os Teus anjos que me servem são como sentinelas, vigiando, protegendo-me em altura de batalha?

Só a Ti posso invocar. Só a Ti, Tu que és digno de receber o meu louvor. Não que o meu louvor seja alguma coisa de especial, mas eu desejo de todo o coração louvar-Te, na alegria ou na dor e eu sei que isso Te alegra.

Quem invocaria se só Tu podes salvar-me dos meus inimigos? Só Tu, Jesus, meu amado, meu amor. Só Tu, só Tu.

Obrigada por tudo o que vivo. Se não fosses tu, a alegria não chegaria pela manhã... mas ela sempre chega *sorriso*... mesmo quando a noite dura mais do que uma noite... mas a manhã também é, por vezes, mais duradoura que uma manhã.

Obrigada porque só no meio das provações eu posso experimentar o Teu braço de guerra e o Teu braço de amor sobre mim.

Tu, que lês estas palavras neste momento, crê: o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã, ainda que possas continuar a ter razões para chorar. Mas a mudança pode surgir no teu interior e, pode até acontecer que, quando deixares de pedir a Deus que mude as circunstâncias e te esqueças disso, Ele decide fazer algo.

O Seu braço não está curto, os seus ouvidos não estão surdos. O Seu poder é hoje o mesmo e o Seu amor também.

Egoísmo

Ultimamente tenho pensado no versículo de Provérbios que diz que devemos tratar os outros como gostaríamos que eles nos tratassem.

Sinceramente procuro viver isso na minha vida. Muitas vezes não consigo, muitas vezes falho, mas outras tantas vezes eu o faço. É Deus quem me dá a capacidade.

Se eu desejo que os outros se importem comigo, eu vou importar-me com eles, genuinamente e não de forma interesseira, esperando receber algo em troca se for simpática.

Genuinamente... ora aí está...

Muitas vezes até parece que nos importamos com os outros mas por detrás disso está o sentimento de querer receber algo em troca, nem que seja um "obrigado" que nos faz sentir bem, aceites, queridos.

Se pesarmos bem as nossas intenções, vamos ver o quão interesseiras elas são num grande número de vezes...

Não me estou a excluir de tudo o que escrevo, mas muitas vezes entristeço-me de olhar à minha volta e sentir-me rodeada de pessoas assim.

Sinto falta e saudades de ver pessoas genuínas...

Pessoas como Cristo.

Cristo devia primeiro querer saber como "correu o dia" de alguém com quem ele lidava, em vez de querer logo contar coisas suas, ser ouvido, ser amado.

Cristo foi, muitas vezes, "usado" pelas pessoas, pessoas que apenas o procuravam para receber algo, algo PARA ELAS. Quantas e quantas vezes ele, como pessoa, terá sido ignorado.

Quantas vezes lhe terão perguntado: "Estás cansado?", "Precisas de algo?" Muito poucas, eu acho.

Cristo preocupava-se genuinamente com as pessoas. Não havia por detrás das suas atitudes a necessidade de se afirmar, de ser amado. Afinal... Ele veio para servir, para dar a Sua vida, oferecer-se, completamente, de corpo e emoções.

Sou desafiada a viver da mesma forma, independentemente do interesse ou cuidado dos outros por mim.

Afinal, eu nasci de novo para poder dar a minha vida em favor dos que me rodeiam. Que privilégio e que missão difícil. Sinto-me, muitas vezes, como os profetas no Antigo Testamento. Sozinhos no meio da multidão, "apenas" com Deus.

Deus, és o amante de todo o meu ser.

Nada de livros...

Uma mulher muito usada por Deus para ministrar cura divina (Katherin Kullman), disse o seguinte:

"Nunca li livros sobre cura divina. Quero que a minha mente seja um canal limpo, puro, do poder do Espírito Santo."

Achei muito interessante esta posição dela.

Quantas vezes olho para as pessoas, hoje em dia, e vejo uma sede de seguirem determinadas pessoas que são "muito ungidas", pensando que com elas as coisas vão acontecer, o fogo vai descer.

Esta mulher é um exemplo para mim porque viveu de uma forma completamente contrária a tudo isto, a esta ânsia que eu vejo ao meu redor.

Questionada sobre tudo o que acontecia por seu intermédio, ela sempre disse que nada tinha a ver com as curas que aconteciam, que ela própria se admirava e alegrava, que o responsável era única e somente o Espírito Santo.

Admiro o seu coração.

Quero ter um igual. Um coração que quer depender apenas de Deus, ser dirigido apenas pelo Espírito. Não pelas opiniões dos outros, não pelo que eu própria penso, mas pelo ESPÍRITO SANTO.

Às vezes agarramo-nos muito às escolas, aos institutos bíblicos, e parece que estamos a dizer, com essa nossa atitude, que Deus precisa de determinadas pessoas ou conhecimentos para agir.

Deus não é limitado e ponto final.

Também quero ser um canal limpo onde o Espírito flui sem interferências exteriores.

Provada pelo fogo

Engraçado como as dificuldades me fazem olhar para Deus e para a Bíblia de outra forma.

Quando passamos por momentos difíceis, por tempos de aperto, todos os clichés espirituais a que estamos habituados parecem perder o sentido, parecem ser vazios.

E são mesmo. É uma altura de questionar as coisas. E questionar, ao contrário do que me ensinaram, para mim é algo muito bom. Leva-me a buscar mais, a procurar mais, a meditar mais e a acabar por entender as coisas com uma outra profundidade.

Depois de viver tempos num auge espiritual tão grande, vivo agora tempos em que Deus me coloca à prova, tempos em que posso aperceber-me da profundidade ou não das minhas crenças.

Da profundidade ou não da minha intimidade com Ele.

Há dias em que se estivesse na situação de Job, eu pecaria. Eu amaldiçoaria Deus, pois há dias em que eu não consigo entender o porquê de algumas coisas que Deus permite continuamente na minha vida.

Mas há dias em que, venha o que vier, sei que Ele é Rei sobre tudo, sobre todas as coisas, sobre todas as dificuldades. Nada Lhe escapa. É o Seu Espírito que está mais forte em mim, mais presente. E só esse Espírito nos pode dar alguma alegria e força perante situações difíceis.

Não é a força de vontade, não é a mentalização, não é nada que resulte do nosso esforço humano. Nada disso nos pode ajudar. Até o facto de tomarmos posse de algo tem de ser feito com uma fé e direcção que não vêem de nós.

Nós, seres humanos, somos de facto fracos. É da nossa natureza nos entristecermos quando as coisas não correm como pensamos, é natureza nossa o facto de sermos orgulhosos, de pouca motivação, inconstantes, indecisos. Uns mais que outros, de facto, mas todos somos assim.

"Preciso de Ti", deveria ser a frase mais dita por mim.

E por ti também, estejas ou não a passar por dificuldades. Porque até nos momentos alegres, precisamos de Deus.

O silêncio, mais uma vez

Ultimamente sinto-me em silêncio.

Para algumas pessoas poderá ser sinal de que não estou bem.

Para mim é apenas um "estar diferente".

Continuo a meditar nas seguintes palavras de Jeremias, um melancólico nato, tal como eu:


"É bom para o jovem estar sob disciplina. Porque fá-lo sentar-se solitário, em silêncio, sob o controlo do Senhor, inclinar o seu rosto para o chão, para o pó da terra." Lm 3: 27,28

Quando li este versículo senti-me contente. Contente por ver que há algo escrito na Bíblia sobre o que eu sinto quando passo por dificuldades: vontade de me calar, de me sentar solitária, em silêncio. Muitas vezes, quando este sentimento é exagerado, não é bom mas quando esse sentimento é causado pelo Senhor, é muito produtivo.

Leva a que incline o meu rosto para o chão... e nunca inclinei o meu rosto para o chão, para o pó da terra, quando estou contente.

Não. Eu inclino o meu rosto quando me sinto mal, quando estou triste, quando algo pesa no meu coração, quando algo me preocupa, quando algo me aflige.

Eu nunca desejo esses momentos mas quando eles passam eu vejo o quão bons eles foram. E algumas vezes, no durante, eu também tenho consciência disso. Ou melhor, tenho sempre consciência de que aquilo que passo está a ser produtivo, mas por mim digo a Deus:

"Passa de mim este cálice."

A outra parte, a parte de dizer: "Mas faça-se a Tua vontade e não a minha." nem sempre é fácil de dizer, mas sobretudo de sentir nesses momentos.

Mas graças ao Espírito, algumas vezes eu digo isso.

A Bíblia diz que esse sentimento é bom, leva-nos a ver o nosso lugar, o quanto somos impotentes para alterar seja o que fôr neste mundo pela nossa força. Leva-nos a dizer, com todo o coração: "Pai, eu preciso de Ti..."

Como está escrito no Salmo da minha família (33):

"Não há exército, por mais bem armado que esteja, que possa garantir a salvação até de um chefe de estado. O ter muita força não livra ninguém. Um cavalo de guerra vale muito pouco para proteger um indivíduo." Sl 33:16,17

Não existem soluções humanas para o meu e teu problema. Por mais força ou eficácia que possam parecer ter. Quando Deus não está nessas soluções, tudo é vão.

Aleluia porque o nosso livramento está no Senhor. Podemos erguer os nossos olhos para os montes, procurando, e encontrar a salvação apenas no Senhor.

Apenas no Senhor...

Sem palavras...

O Senhor é bom para os que esperam n'Ele, para os que O buscam. É bom ter esperança e aguardar calmamente a salvação do Senhor.

É bom para o jovem estar sob disciplina. Porque fá-lo sentar-se solitário, em silêncio, sob o controlo do Senhor, inclinar o rosto para o chão, para o pó da terra.

Então, no fim, haverá esperança para ele. Que aprenda a dar a outra face a quem o fere, que saiba enfrentar a afronta.


Lamentações 3:27-30

O tempo

Pensando em Jesus, alguma vez Ele negou algo a alguém que o procurou?

Cura, consolo, palavras?

Até aos interesseiros dos leprosos Ele curou, tendo apenas um deles voltado atrás para Lhe agradecer e reconhecer que Ele era o Senhor.

Jesus é a imagem perfeita de Deus, logo as atitudes e os sentimentos que Ele tinha correspondem 100% à forma como Deus age e sente. Eu olho para Ele e compreendo melhor quem o Pai é.

Um destes dias pensava com Ele acerca da seguinte passagem:

"Meus irmãos, considerem-se felizes quando tiverem de passar por provações. Porque se a vossa fé for posta à prova, tornar-se-á mais perseverante. Que ela resista até ao fim, e assim a vossa formação se completará, com uma conduta íntegra, e serão maduros espiritualmente." Tg 1:2-4

Estes versículos fazem sentido para mim e têm-se cumprido em mim nos últimos meses. Realmente a minha fé tem sido posta à prova e sei que tem sido produzida em mim mais paciência, mais humildade, mais amadurecimento. E isso tem sido muito bom.

Mas... pensava neste verso e ao mesmo tempo em Jesus e parecia que as duas coisas não combinavam.

Tiago diz-me para ter paciência mas ao olhar para Jesus eu vejo Jesus a responder a todas as solicitações que lhe faziam. Diz a Palavra que Ele curava TODOS os doentes, acalmava TODOS os corações na hora, a ninguém negava atenção, nem às crianças.

Tiago diz: "Espera", mas olho para Jesus e vejo-O a dar uma solução imediata às pessoas.

Estarei enganada na imagem que tenho de Jesus? Talvez, mas é o que me mais me salta à vista.

Até que o próprio Deus me leva à mente a situação da morte de Lázaro.

Jesus, amigo de Lázaro e da família, soube que Lázaro estava doente, quase a morrer, e ficou uns quantos dias onde estava. Parece que não ligou, não se importou, só se dignou a deslocar-se lá depois e ainda por cima quando lá chegou, já ele tinha sido colocado no túmulo havia uma série de dias.

Admiro a atitude de Marta ao ter ido ter com Ele quando soube que FINALMENTE Ele estava a chegar... Se fosse eu, ficaria em casa, no meu canto, a pensar: "AGORA é que chegas? Agora é tarde..."

E acho que este sentimento faria com que não fosse ter com Ele, com que não O buscasse mais. Se calhar quando o visse, não O encararia muito bem, pelo menos não com o mesmo sentimento de antes...

É assim o meu coração... por vezes desilude-se facilmente. Mas senti-me muito confortada com esta história que conhecia já tão bem... uma das poucas histórias em que vejo que JEsus não deu uma situação imediata a algo.

E todos os sentimentos que Jesus teve antes de ressuscitar Lázaro encheram o meu coração de consolo. Ele ficou muito perturbado com o sofrimento daquela família, emocionou-se profundamente, mesmo sabendo que Lázaro iria ressuscitar...

O meu Jesus é sensível, o meu Deus é sensível ao meu e ao teu clamor, mesmo que a minha ou a tua situação seja como a de Lázaro e não como a dos leprosos.

Somos previlegiados por termos de esperar pela resposta. Está a ser produzida paciência em nós...

Ainda não é desta

Olá a todos.

Ainda não acabei com o blog, hihi, mas simplesmente não tenho nada para dizer.

A minha alma está calada, em silêncio perante o Senhor. Assim, mais vale estar calada do que falar daquilo que não sinto ou vivo.

Assim que tenha algo para compartilhar, voltarei.

Deus vos abençoe e guarde

Orgulho e arrogância

Mesmo as pessoas aparentemente mais humildes têm uma grande dose de orgulho dentro de si.

Pode não ser é tão visível ou descarado como noutras pessoas, mas esse orgulho está lá.

Escondido.

Em áreas menos visíveis.

É preciso surgirem problemas para esse orgulho surgir.

E deixar espantada essa pessoa que até se considerava humilde.

De quem falo?
De mim...

Orações pouco espirituais

Dou graças a Deus por Ele não ter retirado alguns Salmos da Bíblia, principalmente os que mostram os sentimentos "pouco espirituais" (como dizem os crentes de hoje em dia) do Salmista.

Ir-me-ia sentir mal se eles lá não estivessem, pois muitas vezes sinto coisas "pouco espirituais" e iria pensar que era a única ou que fazia parte daqueles tristes desgraçados que não conseguem viver a verdadeira vida espiritual.

O Salmista disse coisas como:

"Deus, tu rejeitaste-nos e desbarataste-nos."

"Meu Deus, porque me abandonaste?"

"Chamo de dia e não me ouves, meu Deus; e de noite é a mesma coisa: não tenho resposta e não consigo sossegar."

Quase consigo imaginar as respostas "espirituais" que David devia ouvir se dissesse estas coisas nos nossos dias. As respostas do tipo das dadas pelos amigos de Job.

"Deus não te abandona, não tenhas falta de fé! Porque dizes que Deus não te ouve? Que falta de fé da tua parte. Não consegues sossegar? Não sabes que a paz que Deus dá é real? Tu é que estás mal."

Por mais que algumas das respostas contenham a verdade ou parte dela, porque temos nós tanto problema em exteriorizar aquilo que sentimos de verdade?

Nos últimos tempos tenho tido conversas com Deus "pouco espirituais." Daquelas coisas que não "ficam bem" dizer ao pé dos outros, ou pensariam que estava desviada.

Cheguei a dizer a Deus que me arrependia de algo que Lhe tinha pedido, pois o que vivo é simplesmente a resposta a algo que Lhe pedi. E por mais que esteja a ser bom e tão produtivo aquilo que vivo, Ele sabe que o meu comodismo Lhe diz:

"Ó Deus, não achas que já chega? Dá-me um pouco de descanso! Já aprendi o que me queres ensinar, agora apressa as coisas!"

Mas não, Deus insiste que eu viva uma situação difícil e, ainda por cima, prolongada, lenta, lentíssima em se resolver.

Apesar de tudo, sorrio. Porque sei que está a ser produzida tanta coisa boa no meu interior. Sorrio porque consigo ter um vislumbre da razão de tudo isto. Sorrio porque Deus é fiel e amoroso comigo e porque responde ao que Lhe peço, ainda que as respostas que Ele me tem dado não sejam as que imagino quando Lhe faço os pedidos.

E o meu coração está grato. Faço minhas as palavras de Maria:

"Dependo só do Senhor. Que se faça em mim segundo o que disseste. Que aconteça comigo tudo o que disseste." Lc 1:38

E muitos Salmos "espirituais" eu já poderia escrever com tudo o que já tenho vivido com o Senhor.

Obrigada, Paizinho, porque Tu és o meu maior amor.

Esperar... esperar... esperar...

"Esperei com paciência que Deus me socorresse; então Ele ouviu-me e atendeu ao meu apelo. Tirou-me dum poço de desespero, dum charco de lodo, e pôs-me os pés sobre uma rocha, fez-me andar num caminho seguro.

Deu-me, para cantar, um novo cântico de louvor ao nosso Deus.

E agora muitos poderão ouvir as coisas maravilhosas que Ele fez por mim, e porão, por sua vez, igualmente a sua confiança no Senhor." Sl 40:1-3



Esperar com paciência...


Estes versículos são para mim muito especiais, ainda mais ultimamente.

Ando a esperar com paciência que Deus me socorra.

Se é preciso paciência para esperar, é sinal de que a espera é longa, significa que o socorro de Deus não tem sido imediatamente visível.

Algumas vezes o socorro de Deus tem sido imediato na minha vida e eu adoro-O muito quando isso acontece, mas quando esse socorro é lento, invisível aos meus olhos, o meu coração quebranta-se muito mais, depende muito mais d'Ele, aprende a chorar no Seu colo, a estar mais tempo diante do Trono.

Isto é o que tenho vivido. Uma espera longa para a qual eu preciso ter a paciência divina de esperar, aquietar-me e ver Deus a agir, ainda que os meus olhos não vejam nada, não vislumbrem nada a acontecer.

Nunca vivi isto com tanta intensidade como nos últimos meses. Depois de tantos anos de cristã parece que só agora ando a aprender a confiar plenamente.

Plenamente... totalmente... inteiramente... ainda que tudo pareça contrário.

Uma vez ouvi que Deus quer de nós o tipo de fé ilustrado no seguinte exemplo: nós vamos andando e vemos ao longe uma porta automática, daquelas que se abrem quando nos aproximamos dela, por causa do sensor que têm. Fé é ir mesmo vendo essa porta fechada, crendo que quando eu chegar perto dela, ela vai-se abrir.

Em todo este tempo Deus tem-me levado a destronar muitos sentimentos e pensamentos errados que tinha no meu coração. Para serem purificados, têm de estar a ser provados pelo fogo, como um metal que fica mais puro.

Tudo o que ando a viver é resposta que Deus deu a alguns pedidos que Lhe fiz. Quando me apercebi disso, o meu coração tremeu. Deus está a responder mas não da forma que eu queria, que eu imaginava. Quase me arrependi do que pedi, pois a resposta que Ele me deu não é fácil, não é leve. Mas é nestas alturas que posso experimentar como o Seu jugo, esse sim, é leve.

Ao passar por esta prova, sinto-me já diferente. Está a produzir coisas no meu interior que eu não sei explicar mas que eu sei que são aquele tipo de coisas profundas, que vão servir de alicerce para algo mais que virá depois.

Está e continua a colocar os meus pés sobre uma rocha. Mais firmes, menos hesitantes, menos errados. Uns pés mais dependentes.

Agradeço a Deus tudo o que tenho vivido. Ele sabe que eu preferia não viver o que estou a viver, pois a minha carne diz-me isso. Mas no meu espírito eu sei que é o melhor para mim, por isso muitas vezes eu apenas Lhe digo: "Tu sabes todas as coisas. Adoro-Te."

Escrevo tudo isto aqui por algum motivo. Que Deus seja o Teu consolo também, tu que lês estas palavras e precisas do consolo e paz vindas de Deus. Que usufruas d'Ele como Pai.

Sinto-me...

... talvez como Elias se sentiu após a sua grande vitória sobrenatural no Monte Carmelo.

Sempre que penso em Elias e nesse acontecimento, penso que se fosse eu a viver tudo aquilo, eu já não duvidaria de nada.

Depois de ver e assistir Deus a agir na minha vida em coisas que estavam a ser difíceis para mim, senti o mesmo: "Eu não vou mais duvidar de que Tu ages, Deus."

Mas o que é certo é que duvido.

Tal como Elias fugiu "apenas" de uma ameaça, a mim também me apetece fugir um pouco de Deus. Talvez não fisicamente, mas interiormente, ficando no meu canto. Pensando n'Ele, de vez em quando, apenas...

Até hoje penso neste sentimento... o meu e o de Elias... as grandes vitórias deveriam levar-me para mais perto de Deus. E levam, temporariamente, mas passado uns tempos parece que me esqueço de tudo o que vivi.

Não escrevo tudo isto com um discurso derrotista. Escrevo com o coração contristado porque me vejo, por vezes, interesseira com Deus. Quero agir por amor e sinto, aos meus olhos, algum amor por Ele, mas quando tudo está bem na minha vida, parece que esse amor diminui. Já não preciso tanto desse amor porque a vida que levo aqui na terra é uma vida feliz. Graças a Ele, não a mim.

Hoje, com o coração apertado, orei: "Deus, perdoa-me porque não falo contigo por amor mas por interesse."

Sei que foram palavras jogadas no momento, que nem sempre é assim pois o meu coração muitas vezes anseia por Deus, não pelo que Ele faz, mas há uma ponta bem grande de interesse no meu interior.

Neste momento tenho medo de pedir o que tantas vezes já pedi a Deus: "Quero conhecer-Te mais, quero chegar mais perto de Ti, quero ver-Te, quero viver com mais intimidade contigo."

Hoje começo a ter uma ténue ideia do que essa oração implica e não me sinto preparada para viver tudo isso.

Uma melodia minha conhecida ecoa na minha mente há semanas:


"Ainda existe uma cruz p'ra você carregar
Não se deixe enganar, a porta é estreita
O caminho é árduo para você trilhar
Não se deixe enganar
Ainda existe uma cruz,
ainda existe um preço a pagar."


Sou muito indigna de viver seja o que fôr no mundo espiritual. O meu amor é fraco, a minha dependência não é constante, a minha visão perde-se com facilidade.

Quem sou eu diante de Deus para que Ele se lembre de mim?

Sua filha doente, porque afinal Ele veio para os que estão doentes. Os sãos não precisam d'Ele. Eu preciso.

O riso da incredulidade

Deus dá-me muitas lições com amor.

Falando com o meu marido, disse-lhe que gostava muito que uma determinada coisa acontecesse.

Ele sorriu para mim e disse-me que, quem sabe, isso poderia acontecer ainda mais do que eu estava a pensar, a desejar e a precisar.

Eu ri nesse momento, brincando e dizendo que, se calhar, isso ainda aconteceria muito mais do que eu estava a desejar, uma vez que Deus nos dá muito mais do que pedimos ou pensamos.

O que é certo é que o meu riso nesse momento foi um riso como o de Sara, o mesmo que esta deve ter sentido quando ouviu Abrãao dizer que ela teria um filho na sua velhice. No meu interior eu não acreditei que Deus poderia fazer isso.

Que lição tão grande que apanhei... e não é que essa determinada coisa aconteceu mesmo! E ainda mais do que o meu marido tinha dito...

Deus deu-me mais do que eu estava a desejar... e o quanto isto quebra o meu coração, pois se Ele fosse outro Deus NUNCA me daria algo com o qual eu até me ri, de tanta incredulidade que estava no meu coração...

Se Ele fosse outro Deus, apenas me dava o que eu merecia naquele momento: NADA

Mas Ele é alguém impressionante... constrange-me este amor que eu não mereço, nem um pouco...

Uns minutos a seguir à conversa com o meu marido, antes de o meu desejo se concretizar, eu li as seguintes palavras:

"Senhor, Tu conheces todos os meus desejos; os meus suspiros não são segredo para Ti." Salmo 38:10

E, mesmo assim, quando li apenas desejei que estas palavras fossem assim. Não acreditei.

A minha incredulidade é muito grande. Às vezes penso no que será necessário acontecer para que a minha incredulidade deixe de existir. Acho que ainda que eu tivesse também uma coluna de fogo à minha frente, passado uma semana, eu seria como o povo de Israel: habituava-me ao sobrenatural e começava a duvidar e a esquecer-me que ali estava o próprio Deus.

Oh, miserável mulher que eu sou!

Agradeço a Deus pela Sua infinita paciência e o Seu infinito amor para comigo.

Obrigada, Filha...


… por estes teus quatro meses de vida.

Obrigada porque muitas vezes Deus te tem usado como resposta às minhas orações.

Obrigada porque me tens feito sorrir e dar tantas gargalhadas, mas também chorar.

Fazes-me sorrir quando te dou alguns medicamentos e fazes uma cara tão feia como se eu te estivesse a dar a coisa mais amarga do mundo.

Fazes-me ficar de coração apertado quando não estás bem, choras inconsolável e eu nada posso fazer para te aliviar. Apenas ajoelhar-me ao pé de ti e orar, esperando que o médico dos médicos faça algo em ti.

E quantas vezes eu me levantei, nesse mesmo momento, e pude rir tanto porque a resposta acabou de ser dada! E sei que os teus sorrisos nesse momento, ainda que não saibas, não são por acaso. Tu festejas sempre comigo!

Quantas vezes, também, eu me levantei e a situação continua igual. A resposta foi dada em mim. Deus dá-me força e renova-me nesses momentos para que continue a cuidar de ti com o mesmo amor, carinho e atenção. E sentir essa resposta em mim é tão gratificante… eu sei que tu sentes a minha alegria.

Quantas vezes eu te observo enquanto dormes e sei que a paz que me transmites nesse momento é de origem divina. Ensina-me a ver quem eu sou aos olhos de Deus e como Ele próprio me observa enquanto durmo, com o mesmo olhar de amor com que eu te observo.

Quantas vezes eu olho para ti enquanto estás a mamar e me lembro das palavras de David:

“Estou calado e tranquilo, como uma criança saciada ao colo da mãe; a minha alma é como uma criança amamentada!” Sl 131:2

Nesses momentos eu penso e muitas vezes desejo estar dessa forma no colo do meu Pai, satisfeita com o Seu alimento, com a abundância das Sua casa.

Obrigada porque desde que te vejo com os meus olhos, Deus tem-me mostrado que eu sou comodista, o quanto eu gosto do meu conforto, do meu espaço, do meu tempo. E contigo, tantas vezes, Deus tem-me moldado e tem-me feito abdicar de tudo isso por ti. Todas as tuas fases difíceis têm-me feito e transformado em alguém mais puro, como o teu próprio nome indica. Já tão pequenina e já a me transmitir pureza. Que isso se prolongue por toda a tua vida e se estenda a muitas pessoas. Está nas tuas mãos, filha. Já estás consagrada ao Senhor, desde o meu ventre.

Tenho aprendido, nos momentos difíceis, a dizer como Job: “Haveríamos de esperar receber de Deus apenas coisas boas e não também coisas desagradáveis?” Job 2:10

Hoje, enquanto escrevo este texto, tenho o meu coração alegre e grato ao nosso Pai porque Ele hoje me permitiu ver mais um milagre acontecer. Nunca vi tanto Deus agir na minha casa como nestes teus quatro meses de vida.

Obrigada, Pai.

Mais uma vez, aqui ficam umas palavras do Salmo de nós os três. Cada vez as compreendo mais, Pai, e sei que nos acompanharão até o dia em que estaremos todos diante de Ti.

“Nós pomos a nossa esperança no Senhor; é Ele quem nos ajuda e protege! Ele é toda a nossa alegria; confiamos plenamente no Deus santo. Que o Teu amor, Senhor, nos acompanhe, pois pusemos em Ti a nossa confiança!” Sl 33:20-22

20.10.2007

Lágrimas ouvidas


"Descansa no Senhor; espera pacientemente pela Sua acção" Sl 37:7a

As palavras que hoje li e as senti logo para mim.

O Espírito consolou-me com estas palavras.

Se há algo que tenho aprendido, experimentado, é que Deus se move quando choro.

Não que Deus se deixe manipular, mas porque tal como alguém que ama fica constrangido quando vê a outra pessoa chorar, Deus também não é indiferente às minhas lágrimas.

É claro que Ele também se move e também me ouve mesmo quando eu não choro, mas tenho experimentado a Sua amizade para comigo de uma forma especial nestes momentos.

Agradeço-Lhe publicamente pelo Seu apoio, pela Sua força em mim, pelo Seu renovo, porque Ele não é indiferente ao que eu vivo. Agradeço-lhe porque Ele está vivo, porque age, porque ainda hoje Ele ouve e Ele estende a Sua mão.

Obrigada, Pai, porque numa situação difícil para mim, Tu me renovaste e deste um novo ânimo. Sabes como sou fraca e preciso de Ti. A cada minuto. Obrigada porque o Teu renovo traz nova visão das coisas, traz estabilidade, traz força. Obrigada.

Esperar pacientemente pela Tua acção... eu quero, mas preciso da Tua ajuda, desse mesmo renovo que me deste. Comprometo-me a buscá-lo e a esperar pacientemente em Ti.
Realmente estás bem perto de um coração contrito e de um espírito abatido.

Venham, voltem!


Igreja Portuguesa:

Venham, voltemos para o Senhor; foi Ele quem nos despedaçou, será Ele quem nos há-de curar.

Fez a ferida que sentimos, mas também tratará dela. Com Jesus nos deu a vida e nos ressuscitou para uma nova vida. A partir daí, vivemos diante d'Ele.

Oh, que possamos conhecer o Senhor! Apressemo-nos a conhecê-Lo; responder-nos-á tão certo como nos levantamos todos os dias.
Ó, Portugal, que hei-de eu fazer convosco? Porque o teu amor desaparece como as nuvens pela manhã ou como o orvalho com o nascer do Sol.

Mandei os meus profetas para te advertirem da minha condenação; abati-te com as minhas palavras, ameaçando-te de morte. De repente, sem aviso, os meus juízos cairão sobre ti tão certo como o dia seguir-se à noite.

Mais do que os vossos sacrifícios quero a vossa bondade; mais do que os vossos holocaustos quero o conhecimento de Deus.

Mas, à semelhança de Adão, quebraste a minha aliança; recusaste o meu amor.

Baseado em Oséias 6:1-7

Há coisas que só existem no domínio espiritual, antes que eu as veja aqui na terra.


Nesse domínio, elas são mais que certas.
Só as posso ver com fé. E como ela me falta...


David foi consagrado Rei de Israel quando ainda Saul era o Rei vigente. E o tempo que se passou até que David começasse mesmo a exercer o seu papel de Rei...

Fé. No domínio sobrenatural podemos ver aquilo que ainda não se vê materializado.

Para mim, é tempo de acreditar naquilo que já foi falado mas que eu não vejo.
Tão simples estas palavras de Deus para mim, mas tão complicadas.

Acrescenta a minha fé, Paizinho. A rocha está a formar-se debaixo dos meus pés e eu quero acreditar com mais intensidade. Ajuda-me.