Perda de transcendência, perda de louvor

"Infelizmente, o sermão do tipo 'prático' criou um cristianismo 'prático' que é o derradeiro e melancólico passo de uma Igreja que perdeu a sua expressão do louvor." Calvin Miller

Como diz este autor, o Fogo consumidor foi domesticado até se transformar numa chama de vela, talvez acompanhada de um pouco de atmosfera religiosa, mas sem calor, nem luz ofuscante, nem poder de purificação.

Sendo nós a expressão de Deus aqui na Terra, tal como foi Jesus, muitas vezes a imagem que transmitimos é a de um Deus velho, chato, tedioso, cansativo, aborrecido e ainda por cima, exigente...

No entanto, o sorriso de Deus é algo indescritível, a sua alegria é contagiante! Deus é tão alto, tão majestoso, tão amigo, tão soberano, que quando somos tocados por Ele, o nosso louvor não pode ser "prático", as nossas palavras não podem ser "práticas", mas sim profundas, pois Deus é profundo e real.

Que possamos ser a expressão de Deus aqui na Terra, sim, mas que o expressemos como Ele é.
Que a nossa adoração seja cada vez mais espontânea, genuína, pura, sincera, e esqueçamos os "velhos procedimentos", as "leis humanas da adoração".

Será que os apóstolos transmitiam a imagem de um Deus aborrecido, chato, monótono?

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